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Perda de Alunos nas escolas católicas
(2020)
Release:
Grande parcela dos colégios católicos do Brasil tem enfrentado, com certa perplexidade, o fenômeno de queda do número de alunos matriculados, ano após ano. Mais de 200 colégios católicos encerraram as suas atividades, nos últimos 30 anos! Mais de 250 mil alunos deixaram de frequentar esses colégios.
Ao refletirmos sobre essa questão, com os colégios remanescentes e com as Congregações, ouvimos razões as mais diversas, apontadas para explicar as perdas de alunos: crise econômica do país, aumento da concorrência, empobrecimento das famílias, marketing “agressivo” e nada ético de concorrentes, etc.
As crises econômicas, no entanto, justificam apenas em parte tais perdas. Ao longo dessas últimas décadas, na verdade foram várias crises globais e/ou locais, brasileiras.
Mas, nesse mesmo período, compartilhado por toda a sociedade brasileira, apareceram e floresceram inúmeros grupos educacionais leigos, alguns dos quais ocupam, hoje, posição privilegiada no mundo, em termos econômicos e em número de alunos. Portanto, se as crises foram as mesmas, como explicar, tendo-as como principais variáveis que, enquanto as escolas católicas perdiam alunos e fechavam, tantas outras, leigas, nasciam e cresciam? Ora, se os fatores principais não são externos, devem ser internos.
A obra discute, assim, uma série de variáveis como: anacronismo dos colégios, fragilização da identidade, sentimentos de menos-valia de muitos religiosos, estagnação pessoal e gerencial, ativismo, descompasso temporal de decisões gerenciais, deslocamento de religiosos para áreas “periféricas” da escola, conflitos entre a vocação e a gestão, modelos mentais enrijecidos, dificuldade de trabalhar em rede, falta ou falha de programas de governança, fraudes internas, pouca proatividade, queda na qualidade do ensino, gestão de pessoas equivocada, má gestão financeira, má gestão geral, dentre outras.
Ao abordar e discutir variáveis internas, portanto, passíveis de controle por cada colégio, já que estão dentro do seu âmbito gerencial, a obra busca contribuir para o fortalecimento das escolas católicas, retomando o seu vigor de décadas e séculos passados.
Gestão de Pessoas em Instituições Confessionais (3ª edição)
Sinopse:
A obra traça um panorama dos diversos elementos culturais próprios de Congregações católicas, demonstrando como tais traços influenciam a maneira como a gestão de pessoas é usualmente feita em tais instituições e os riscos atinentes a essa forma de gestão.
O autor apresenta, então, uma estrutura e modo de funcionamento da área de gestão de pessoas a partir de práticas correntes, destacando os cuidados que se deve tomar para que os bons resultados, em termos de relações interpessoais, apareçam. Destaque é dado ao desenvolvimento humano da gestora, a partir de mudanças internas, visto como condição fundamental para uma boa gestão dos grupos e equipes de trabalho.
O autor chama a atenção para a importância de se utilizar o feedback como prática gerencial, visando resgatar a pessoa e melhorar o seu desempenho, de forma inclusiva. A obra ainda enfatiza a correta compreensão dos conflitos e sua concepção como algo positivo, como as chaves para a sua elaboração, humanizando as equipes, melhorando o clima organizacional e as relações humanas em geral.
O livro tem origem no curso de mesmo nome, ministrado pelo autor – Diretor do Axis Instituto – desde 2009, para religiosos(as) de todo o Brasil e exterior, com um público da ordem de 600 participantes, além de uma série de seminários sobre o tema, com centenas de participantes.